Os Especiais

"Não quero que meus pensamentos morram comigo. Quero ter realizado algo. Não me interesso pelo poder ou dinheiro. Quero deixar algo. Quero dar uma contribuição positiva, saber que minha vida tem um sentido. Exatamente agora, estou falando de coisas que estão no âmago de minha existência."

Temple Grandin - Autista. PHD em ciência animal e professora na Colorado State University.

Entre os gregos, os deficientes eram abandonados ou "expostos" para morrer. Atitudes mais humanitárias vieram a ser consideradas apenas após do Cristianismo.

Hoje, deficientes mentais não se limitam a sua capacidade de treinamento, começam a ter oportunidades educacionais que permitem desenvolver seu potencial, mesmo que algumas vezes limitado, conquistando o direito de uma verdadeira integração social.

É sempre muito difícil para uma família aceitar a situação de ter um filho "doente". O nascimento de uma criança especial representa o fim de um sonho para os pais. As expectativas construídas a respeito do filho não podem ser satisfeitas.

Primeiro vem o choque (geralmente após o diagnóstico), a perplexidade, depois vem a negação, logo após tristeza e raiva se misturam. Nesta hora, toda a família precisa de apoio, para se adaptar, se reorganizar.

Momentos difíceis para as famílias: quando irmãos mais novos superam os especiais, a possibilidade de internação, a entrada na escola, problemas de saúde e comportamento, puberdade, chegada à idade adulta, decisão sobre a guarda após a morte dos pais.

O mais importante é que a família se sinta apoiada para descobrir que essa criança não é pior que nenhuma outra, é apenas diferente.

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